Fria e calculista, Lívia Marini (Claudia Raia, 46) transmite por meio do visual o status de uma mulher influente e que revela, também, sua própria personalidade. Nas últimas semanas, a vilã passou a adotar um novo colorido substituindo os looks pastéis.
"Sentimos que a personagem sai da sua 'zona de conforto' quando se interessa, se apaixona, se emociona com o Theo (Rodrigo Lombardi, 36). O figurino em tons de nude não dava uma boa resposta para esse turbilhão de novas emoções e fomos, aos poucos, acrescentando cor", explicou a figurinista de Salve Jorge, Karla Monteiro.
A transformação, como conta Monteiro, foi gradativa e aconteceu na medida em que a chefe do tráfico se envolvia com o capitão da cavalaria durante a temporada do torneio de hipismo em Istambul. Para harmonizar com o novo estilo, a maquiagem também recebeu um toque especial com o batom fúcsia.
"Começou com um sapato vermelho incrível para 'iluminar' a cena da morte da Rachel (Ana Beatriz Nogueira, 45) até chegar ao vermelho quando ela vai procurar o Theo, dá de cara com a Márcia (Fernanda Paes Leme, 29) no quarto de hotel dele em Istambul e leva um fora. Não conseguimos pensar em outra cor que não fosse o vermelho", destacou a profissional.
O figurino claro da vilã Lívia Marini ganhou novas cores em Salve Jorge
Figurino e maquiagem: transformação total da vilã
Os looks 'quentes' começaram com um elegante sapato alto vermelho e tiveram o ápice com um deslumbrante vestido da mesma cor
Elegante e Sensual
Assim como nos ambientes em que Lívia Marini circula, na vida real estar bem vestida também é importante, uma vez que a aparência está relacionada a uma boa impressão. Mas, como conciliar looks sedutores sem partir para a vulgaridade? Sentir-se confortável é a dica da figurinista de Salve Jorge.
"Acho que sedução é mais uma questão de atitude do que da roupa. Uma atitude sensual transforma uma roupa. E o bom senso entra aí ao se olhar no espelho e ver (e sentir) o que te dá essa atitude", considerou Monteiro.
A figurinista ainda fez referência a um trecho de A Linguagem das Roupas, de Alison Lurie, para embasar sua opinião."Quando nos encontrarmos e estivermos conversando, nós já nos comunicamos um com o outro numa outra língua, mais universal... uma linguagem não verbal: a das roupas", diz o texto.