Dona de uma das vozes mais adoradas do Brasil, Ana Carolina (38) está nos Estados Unidos para a turnê intitulada Sucessos, com shows por sete cidades: Nova York, Houston, Boston, Orlando, Miami, São Francisco e Los Angeles. Detalhe: todos as apresentações estão com ingressos esgotados.
A primeira parada foi na Big Apple com o show no Skirball Center da NYU, em frente ao icônico Washington Square Park. Totalmente à vontade no palco, Ana emocionou a plateia com seus hits românticos como Quem de Nós Dois, Pra Rua Me Levar, A Canção Tocou na Hora Errada e Combustível, que integra a trilha sonora da novela Amor à Vida.
Durante o show, ela ganhou uma bandeira de uma fã, fez questão de reverenciar o símbolo nacional, mas preferiu não se pronunciar sobre os protestos que tomam o país. No camarim, ela conversou com exclusividade com a CARAS Online.
Está empolgada com a turnê?
É sempre um prazer voltar a Nova York e aos Estados Uniudos. A última vez que estive na Big Apple foi em agosto do ano passado para gravar um dueto com Tony Bennett. Estou muito feliz em me apresentar em sete cidades pelos quatro cantos do país. É o momento de rever os brasileiros que moram por aqui e de me aproximar ainda mais do público internacional.
E já começou com o pé direito!
Espero que sim, melhor você me dizer. (risos) Eu fiquei muito feliz com o show e o mais legal é poder levar um pouco mais de MPB para essa galera que vive aqui, poder dividir com eles um pouquinho da minha história. Queria mostrar as canções novas e também as mais antigas. Eu senti um carinho enorme e notei uma coisa curiosa, tudo o que falava em saudade, eles cantavam com mais vontade, com um sentido diferente. Será que essa saudade é do Brasil ou de alguém que ficou lá? Achei lindo, me emocionei.
Você vai fazer um show atrás do outro, cada um em um canto diferente. Onde encontra tanto pique?
Eu não pifo porque me divirto. A coisa mais importante de fazer música é trabalhar com o que gosto. Eu costumo brincar que o meu cachê é para pagar os músicos, hotéis, transportes, etc., mas na hora do show, a minha felicidade total independe do dinheiro. Sou uma pessoa realizada em fazer o que eu gosto.
Você tem muito pouco tempo em Nova York desta vez, mas quais programas são indispensáveis na cidade?
Ah, tem que ir ao MoMA, dar umas voltas pelo Chelsea e olhar as galerias de arte, ver um show no Blue Note... Quero ver os amigos que moram aqui, trocar experiências. Nova York tem uma efervescência cultural importante, é bom ver o que está aqui porque logo essas mesmas coisas vão aparecer em outras partes do mundo. Eu me sinto “adiantada”, parece que eu estou vendo algo que depois todos nós vamos ver lá na frente.
Se você tivesse que pagar excesso de bagagem, o que teria na sua mala?
Ah, se fosse para esculachar mesmo, então eu compraria a Estátua da Liberdade e a deixava bonitinha lá em casa! (risos) Como vai ser meio difícil, eu me divirto comprando meus violões em Nova York.