“Morrer é só despedida./ Não vale ficar nervoso./ Porém não curtir a vida,/ Não viver... é horroroso!” Tatiana Belinky (1919-2013), escritora brasileira nascida na Rússia.
“Para a criança, como para o adulto, a eternidade é um sonho inconfessado mas vigilante.” Cecília Meireles (1901-1964), poeta carioca, citada no livro Cecília Meireles: A Poética da Educação (Editora PUC Rio e Edições Loyola).
“Nasci para amar os outros, nasci para escrever, nasci para criar meus filhos.”Clarice Lispector (1920-1977), escritora brasileira nascida na Ucrânia, no livro Clarice, de Benjamin Moser (Cosac Naify).
“Os poetas continuam para sempre no mundo/ Não estão mortos, são apenas/ pássaros perdidos/ no vento...” Mário Quintana (1906-1994), poeta gaúcho.
“Quanto mais de perto se encara uma palavra, com mais distância ela nos encara de volta.” Karl Kraus (1874-1936), jornalista austríaco.
“Só o espírito da infância é capaz de criar.” Joaquim Nabuco (1849-1910), político pernambucano.
“A fantasia é criadora.” Friedrich Hegel (1770-1831), filósofo alemão.
“É terrível/ o barulhinho do ovo cozido quebrado contra o balcão de zinco/ terrível esse barulho/ quando se agita na memória do homem faminto.” Jacques Prévert (1900-1977), poeta francês.
“Nem sempre as pessoas aceitam morrer de fome em silêncio.” John Maynard Keynes (1883-1946), economista inglês, autor de Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, entre outras obras.
“Fome nos reduz à condição animal, que, de resto, só fantasiamos ter deixado para trás.”Paulo Francis (1930-1997), jornalista, crítico de teatro e escritor carioca, no livro Trinta Anos Esta Noite.
“Os crentes dizem que Deus está em toda parte; mas ninguém me tira da cabeça que a iluminação, os ruídos do tráfego, a televisão, os rádios tocando alto, tudo isso O aborrece um pouco.” Rubem Braga (1913-1990), escritor capixaba, no livro O Lavrador de Ipanema, Crônicas de Amor à Natureza (Record).
“Sofremos com o barulho, ele é anormal e seus efeitos são desastrosos. Em breve os milionários oferecerão a seus amigos horas de silêncio.” Le Corbusier (1887-1965), arquiteto e urbanista francês.
“Todos os lugares são iguais para mim, em nenhum eu estou em sossego.” Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832), poeta e escritor alemão.
“Recebe o inevitável com temperança.”Sêneca (4 a.C.-65), filósofo romano nascido em Córdoba.
“Dentro de mim mora um grito./ De noite, ele sai com suas garras, à caça/ De algo para amar.” Sylvia Plath (1932-1963), poeta norte-americana.
“A vida é sempre a mesma para todos! Rede de ilusões e desenganos. O quadro é único, a moldura é que é diferente.” Florbela Espanca (1895-1930), poeta portuguesa.
“A solidão é a essência da condição humana. O homem é a única criatura que se sente só e procura o outro.” Octavio Paz (1914-1998), poeta e escritor mexicano, citado no livro A Garota de Papel, de Guillaume Musso (Verus).
“Dói-me esta solidão de pedra escura.” Eugénio de Andrade (1923-2005), poeta português.
“O verão há de vir. Mas só vem para aqueles que sabem esperar, tão sossegados como se tivessem na frente a eternidade.” Rainer Maria Rilke (1875-1926), poeta checo-austríaco, autor de Os Cadernos de Malte Laurids Brigge e de Cartas a um Jovem Poeta.