O tão sonhado diploma da faculdade de cinema foi finalmente conquistado pela atriz Louise D’Tuani (24). Depois de trancar quatro vezes o curso por causa de compromissos profissionais, em um período de sete anos, ela passou os últimos meses focada nos estudos e assume que o sentimento é o de dever cumprido. “É um ciclo que se fecha na minha vida. Acabei de apresentar a monografia e tirei 10. Estou aliviada”, festeja Louise, que durante a graduação atuou em um longa-metragem, Kabbalah (2011), três curtas, Miss You, Love You (2012), Alice (2012) e Sequestro na Rede Social (2013), e seis novelas, entre elas, Luz do Sol (2007) e Máscaras (2012).
De férias em Termas de Chillán, na temporada CARAS/Neve, a atriz se reavalia e celebra o fato de a maturidade trazer mais determinação. “Vivo um momento de transformação. Tenho gana, mais vontade de tudo. Prioriozo principalmente as coisas que valem a pena para mim”, pondera, sem ansiedade para conquistar novos projetos. “Tudo tem o seu tempo. Graças a Deus, nunca fiquei sem trabalhar, por isso estou tranquila”, ressalta. É com a mesma serenidade e paciência que Louise administra sua vida afetiva. Solteira há pouco mais de seis meses, ela tem aproveitado para curtir a fase. “Sempre namorei. Sinto necessidade de estar sozinha, de fazer coisas para mim”, garante.
– Como consegue ser tão equilibrada? É só maturidade?
– Faço terapia há uns dois anos, além de yoga. Creio que ajuda bastante. (risos) Mas é claro que tenho meus momentos de estresse. Busco paciência, equilíbrio, paz interior, como todo mundo. Acredito que, para o ator, a terapia é o maior investimento que podemos fazer, por causa da ansiedade.
– O deslumbramento também pode ser um problema?
– Isso nem passa pela minha cabeça, sou muito pé no chão. Falo de estrutura emocional. Vivemos várias vidas por causa dos personagens. Temos de saber sobre todos os sentimentos e emoções, não é fácil. Por isso, sou apaixonada pela atuação, mesmo sendo um caminho bastante árduo.
– Então não deixará de representar mesmo depois de terminar a faculdade de Cinema?
– Jamais! Quero fazer as duas coisas... Uma profissão complementa a outra. Ter a visão de direção ajuda na hora de atuar.
– E já dirigiu?
– Sim, na faculdade. Fiz um documentário sobre a arte de rua.
– E agora, quais são as suas novas ambições?
– Quero conquistar um papel diferente para me testar, pode ser uma vilã muito malvada, como a Carminha, por exemplo. Mas sei que não depende só de talento, mas de sorte também. Ainda bem que eu tenho muita! Daqui a pouco vem novidade por aí.