Um templo do luxo e glamour meio à cidade. A frase não soa exagerada ao definir o suntuoso Copacabana Palace, cartão postal do Rio de Janeiro que completa hoje (13) 90 anos de idade.
De fachada elegante inspirada na arquitetura da Riviera Francesa, o hotel foi palco de muitas histórias e até serviu de locação para o filme Voando para o Rio, musical de 1933 em que Fred Astaire e Ginger Rogers aparecem dançando pela primeira vez.
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Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o Copa - apelido carinhoso que recebeu - ocupa hoje uma área de 12 mil metros quadrados com 243 quartos, piscina semiolímpica, doze salões, spa, academia de ginástica, quadra de tênis, salão de beleza, restaurante e bar, e é considerado um ícone da hotelaria. Mas à época de sua construção, a ideia de erguer um cinco estrelas foi considerada uma ousadia.
Financiado pelo empresário Octávio Guinle a pedido do então presidente Epitácio Pessoa, o Copa levaria quatro anos para ficar pronto. O projeto do arquiteto francês Joseph Gire foi inaugurado em 13 de agosto de 1923.
Frequentado por reis e rainhas, príncipes e princesas - entre eles Charles e Diana -, o templo do luxo viu seus ouros, mármores de Carrara e cristais da Boêmia em risco nos anos 1980. A crise obrigou a família Guinle vender o palácio ao grupo Orient Express que administra o hotel atualmente. Embora o valor da transição não tenha sido revelado, os Guinles afirmam que o negócio foi bom.
Com suítes assinadas por Michel Jouannet, as diárias podem alcançar os R$ 75 mil em datas como o reveillon. Mas não são apenas os hóspedes que podem usufruir dos dependências do Copa. Aproximadamente 40% da receita do faturamento do hotel é gerada por eventos como casamento e pelo restaurante.
Na galeria você conhece algumas curiosidades do Copacabana Palace.