Ser Angel da Victoria’s Secret e uma das modelos brasileiras preferidas nos castings internacionais não era o que Lais Ribeiro esperava para a sua vida profissional. O sonho da garota - sim, ela é uma garota de 22 anos - do Piauí era ser enfermeira. E a mudança do pequeno município de Miguel Alves - com pouco mais de 30 mil habitantes - para Nova York parece ter acontecido por “acidente”. “Participei de uma seleção de modelos no Piauí e de lá segui para o concurso da minha agência. A diretora da agência gostou de mim e resolveu cuidar da minha carreira. Fui ‘abraçando’ oportunidades e, quando me dei conta, muita coisa boa já tinha acontecido”, conta a top model.
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A pele morena, o cabelo longo e preto, o corpo curvilíneo e, sobretudo, o sorriso de Lais não conquistaram apenas a diretora de sua agência. Marc Jacobs também foi uma das “vítimas” da modelo. “Brinco que o conquistei com meu sorriso porque, quando nos conhecemos, eu mal falava inglês”, conta. Na New York Fashion Week 2011, Lais foi a única brasileira no desfile de Marc by Marc Jacobs. “Ele é genial. Um criador com visão apurada de tudo o que acontece no mundo e com talento para mostrar isso através da moda”, opina. Na mesma temporada, uma das primeiras de sua carreira, a modelo desfilou para Vera Wang e Michael Kors e foi recordista.
Lais Ribeiro está confirmada na próxima semana de moda nova-iorquina. Mas ainda não sabe por quais marcas vai desfilar. “As escalas dos desfiles sempre são definidas em cima da hora. É uma semana muito agitada, que reúne dezenas de grifes. Os castings são definidos com pouca antecedência”, afirma. A beleza, segundo a modelo, não é a única “chave” para o sucesso.“É preciso ser profissional: não chegar atrasada, estar bem por dentro e por fora, cumprir acordos. Assim as pessoas têm prazer em trabalhar com você”, diz a modelo.
Angel da Victoria’s Secret, Lais não pensa mais na carreira de enfermeira.“Admiro o trabalho dos enfermeiros, mas a carreira de modelo apareceu de surpresa e mudou meus planos”, revela. E se o objetivo da top era fazer o bem, na sua atual profissão, ela podem alcançá-lo. “Posso fazer o bem sem precisar abandonar a profissão que assumi e me faz feliz”, diz.
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